domingo, 10 de agosto de 2008

JORNADAS PLASENZUELA
(Caceres, 29 y 30 Agosto)


Se esta organizando viaje desde Madrid solo saldra el bus si se llena hay un plazo de inscripcion abierto, el viaje (ida y vuelta)+alojamiento los 2 dias+desayuno y comida el sabado= 30€ Precio cama por noche 3€, reserva solo via mail con numero de personas confirmados. Paintball tambien solo con reserva, dependiendo numero de reservas asi saldra de precio por cabeza, precios muy economicos. Plazas para puestos limitadas, es decir que exactamente igual que lo anterior el que quiera llevar su puesto que reserve.
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miércoles, 6 de agosto de 2008

JOSEFA SEOANE RECEBEU UMHA MULTITUDINÁRIA HOMENAGEM DO POBO


Por volta de 160 pessoas assistimos no passado 26 de Julho ao acto de reconhecimento popular à activista contra a repressom Josefa Seoane Vaz, mais conhecida por ‘Pepita’ ou ‘Pépis’, umha veterana no compromisso com @s pres@s polític@s de qualquer país e na denúncia do sistema penitenciário espanhol. À celebraçom do acto na Praça das Cunchinhas seguiu umha ceia na taverna Grade da Corunha. Durante as duas partes da Homenagem produzírom-se intervençons glossando o compromisso incansável da ‘Pepita’. Assi, intervírom o advogado de pres@s polític@s, Gustavo Garcia; o militante de Ceivar, Narciso Garcia, e a ex presa comunista Fina Aramburu, recentemente excarcerada, que fijo um canto à solidariedade política com os homes e mulheres encarceradas pola sua militáncia e entregou um ramo de flores em nome dos presos e presas do PCE(r), os GRAPO e o organismo anti-repressivo SRI.

A presa independentista galega Giana Gomes também estivo presente na homenagem através dumha peça de cerámica modelada por ela para a ocasiom na prisom de Brieva (Ávila) e que foi entregue como presente à companheira homenageada. Ceia popular Trás o acto na rua, 70 pessoas assistiam a umha ceia popular organizada na taverna Grade. Ali, novamente, reiterárom-se as comunicaçons de apoio e reconhecimento colectivo à trajectória desta luitadora galega, destacando as intervençons de Pastora González, mae do preso anarquista galego Xosé Tarrío, falecido como consequência da repressom carcerária; Dáni Cao, activista de Carlos Livre Agora!, e Xavier Filgueira, ex preso independentista galego e um dos guerrilheiros que pagárom umha condena mais larga de prisom e dispersom.

Todas as intervençons destacárom o exercício de constáncia, persistência e dignidade que foi a vida de Josefa Seoane Vaz e mostrárom a determinaçom de manter umha atitude solidária no pulso com a repressom quando se venhem de cumprir seis meses do sequestro de Carlos Cela, militante do organismo anti-repressivo SRI e último filho de Josefa Seoane que se encontrava em liberdade. Comunicaçom de Ceivar O organismo popular anti-repressivo estivo presente na homenagem à ‘Pepita’ através dum breve escrito que reproduzimos a continuaçom e no que pretendemos transmitir o reconhecimento e a admiraçom que suscita nos homes e mulheres de Ceivar o exemplo vivo da companheira Josefa Seoane Vaz.

Companheiras e companheiros: Resulta muito difícil explicar em palavras quanto pode significar às vezes umha só pessoa para um povo ou para umha luita. Neste caso, quanto pode significar umha dessas mulheres que, como diria Fujam os Ventos, é como a Terra nossa e a Terra como ela é: fértil, generosa, reja, fonda e orgulhosa. Pepita Seoane representa para nós, que temos a sorte de conhece-la em muitos casos desde muito novos, quando começavamos a enredar-nos nos caminhos da luita social e política, um facho de coerência e firmeza, um modelo senlheiro de honestidade, humildade e compromisso, umha referência disso que, utilizando umha terminologia quase comercial, seria a classe extra do nosso País... Pepita Seoane é para nós umha dessas mulheres que embelecem e enchem de conteúdos as luitas e os projectos de que fam parte, que som a sua melhor garantia de autenticidade e consistência e com as que todos e todas sabemos, com absoluta certeza, que se pode ir a toda a parte...

Combater sabendo que à nossa beira caminha também umha corredora de fundo como a companheira Pepita Seoane é um dos privilégios mais altos que podemos desfrutar e achega-nos essa grata sensaçom de fazermos parte dumha luita que vem de longe e tem raizes fondas... Mulheres assi, portanto, nom deixam ninguém indiferente e som motivo de que hoje estejamos aqui gentes de tantas comarcas do País e gentes de outros países para dar-te a homenagem o reconhecimento que ganhache a pulso durante toda umha vida. Queremos rematar esta nosssa breve homenagem com um pensamento e um desejo: Sabemos que a luita é dura. O fundo do túnel aparece-nos demasiadas vezes como lonjano e inalcançável e as portagens que devemos abonar para avançar semelham às vezes impagáveis. Contodo, Pepita, exemplos como o teu, o de Carlos, Paco ou Suso, o de tantos antifascistas e independentistas galegos que agora nom podem estar aqui, mas seguro que gostariam de faze-lo, indicam um caminho e ensinam-nos que devemos assumir o repto, que luitar é das cousas que pagam a pena nesta sociedade e que é na luita onde encontramos a autenticidade e o valor real das nossas existências.

O nosso desejo íntimo é este: desejamos ser como tu, companheira e amiga, firmes, fortes, sensíveis, comprometidas, incorruptíveis, generosos, indomáveis, insubmissas, combatentes, exemplo dessa Terra que tanto se che parece e à que te pareces tanto... Confiamos em consegui-lo, Pepita, porque ainda temos por diante contigo à beira muitas mobilizaçons, muitas palestras, muitos quilómetros de estradas, muitas luitas e, sobretodo, muito tempo e muitas ganhas de apreender. Recebe sempre o nosso agradecimento por ser como és, por ser tam firme como o ferro e tam cálida como essa comarca na que um dia floreceche. Pepita: a luita continua. Estaremos cóvado com cóvado no caminho.