lunes, 21 de julio de 2008

MANIFESTAÇOM DO 25 DE JULHO PARA RECLAMAR A AUTODETERMINAÇOM DA GALIZA


Causa Galiza, plataforma social ampla e de esquerda em favor da autodeterminaçom, anima os e as soberanistas a participarem na manifestaçom que convoca para o 25 de Julho, Dia da Pátria, que vai partir às 13:30 horas da Alameda de Compostela sob a legenda “Soberania nacional”.

Por segundo ano consecutivo, Causa Galiza organiza a marcha unitária da esquerda soberanista e independentista. Numha conferência de imprensa com a presença de Pedro Alonso e Charo Lopes, integrantes da Portavozia da Causa Galiza, o colectivo apresentou hoje, na Galeria Sargadelos de Compostela, a manifestaçom que convoca este 25 de Julho, mais um ano, a todo o soberanismo de esquerdas galego.

A cita vai ser às 13:30 na Alameda compostelana, e ao rematar a mesma vai realizar-se um jantar no parque de Belvis. Charo Lopes destacou a “necessidade de estender os possicionamentos do movimento soberanista perante o debate estatutário”, já que este é “cativo” e com a agenda “marcada por Espanha”, carente de auténtico debate. Por esta razom, um dos objectivos da Causa Galiza é contribuir, mediante a difussom das assembleias comarcais, a esse debate que se revela necesario para o país.

Pola sua banda, Pedro Alonso sublinhou que no actual contexto na Galiza, com “ataques como o TAV, as agressons ao sector pesqueiro, ENCE”, o único caminho é “um discurso coerente em defesa do direito de autoderminaçom”. Assim, “Causa Galiza considera preciso que no Dia da Pátria se fale claro sobre soberania nacional”. Também afirmou que “a crise que a acçom de governo nom freia pode ter consequencias mui duras para a clase trabalhadora galega” e lembrou que a Causa Galiza vai estar dedicada “à defesa activa da nossa realidade nacional em todos os ámbitos”.

Causa Galiza entende que a consecuçom do reconhecimento legal da nossa realidade nacional e de um grau de bem-estar só é possível a partir de um quadro jurídico-político próprio. Torna-se mais necessário do que nunca assumir e espalhar umha consciência crítica a respeito da realidade que nos rodeia. Denunciar activamente as desigualdades sociais que apresenta o omnipotente e omnipresente capitalismo, assumirmos a volta a umha resistência activa e firme da nossa língua, cultura, territorialidade, meio natural… como cerne de um processo real de afirmaçom e autodeterminaçom nacional. Devemos, pois, hastear umha vez mais a bandeira da estrela vermelha.

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