
Carlos Cela estará aginha de volta na Terra após um sequestro legal de dez meses
Som contadas as ocasions em que desde a intervençom anti-repressiva podemos dar notícias gratificantes. Contodo, existem e compensam quaisquer insatisfacçons. Neste caso, avondosamente. Segundo nos venhem de informar da plataforma de solidariedade com Carlos Cela, o militante do SRI sairá amanhá em liberdade do cárcere espanhol de Valdemoro. A excarceraçom produz-se após pagar umha fiança de 6000 euros. A mesma fonte que nos informa anuncia que nos próximos dias se fará umha convocatória de recebimento para o companheiro comunista e activista anti-repressivo.
Recordamos que Carlos Cela Seoane, militante galego do organismo anti-repressivo SRI, antifascista e comunista, fora detido em 23 de Janeiro deste ano no marco dumha operaçom policial desenvolvida pola ‘Guardia Civil’, segundo ela própria anunciou no seu dia, “contra o GRAPO”. Trás o unánime circo mediático organizado, vários activistas do SRI iam saindo em liberdade, como foi o caso de Xosé Luis Fernández González –mais conhecido como ‘Che’-, assim como outros militantes do organismo anti-repressivo a nível estatal.
Dez meses de dispersom
Durante o tempo que durou o sequestro –hoje cumprem-se dez meses...-, Carlos foi submetido à restriçom total de direitos e liberdades e, seguindo a política de dispersom aplicada polo PSOE, desterrado a centos de quilómetros do País, forçando ao seu contorno familiar, social e político a assumir a factura ilegal das viagens quilométricas semanais a Espanha para visitá-lo. Ao tempo que exprimimos a nossa alegria polo regresso à Terra dum luitador galego, ainda ecoam nos nossos ouvidos as palavras dum dirigente autonomista que, enquanto o instituto armado assaltava domicílios, substrazia pertenças e incomunicava dous cidadáns galegos no marco da ‘lei antiterrorista’, manifestava publicamente a sua “alegria” (sic) e “congratulaçom” (sic) polas detençons.
Anxo Quintana, que assim se chama o citado dirigente, demonstrando o seu respeito pola presunçom de inocência, afirmara aliás naquela altura que se parabenizava das detençons “à espera de resultados” (???) e que desejava que “ponham a disposiçom da justiça pessoas que violentam a convivência pacífica e a paz” (sic). Essa fe cega na versom oficial também se manifestara em Novembro de 2005, quando a meio dumha vaga repressiva em todo o País que se saldava com assaltos a domicílios e locais sociais, extorçons e a detençom e incomunicaçom de dez militantes independentistas, o citado indivíduo saira também aos meios para demonstrar a sua fidelidade e exigir “que caia sobre eles todo o peso da lei”. A ‘Operación Castiñeiras’ ficava finalmente em águas de bacalhau e @s detid@s saiam em liberdade.
Para desgraça de impostores, a nossa memória histórica –também a de curto prazo- continua activa. O tempo, sempre implacável, pujo mais umha vez cada quem no seu lugar. Contodo, neste momento, à espera de novas informaçons, só queremos dizer bem alto...
CARLOS: BEM-VIDO À TERRA!
LIBERDADE PARA TODOS OS PRESOS E PRESAS POLÍTICAS GALEGAS!
TOD@S AO RECEBIMENTO POPULAR DE CARLOS CELA!
A LUITA CONTINUA!
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